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quinta-feira, 23 de junho de 2011

“Cinquentenário da "Campanha da Legalidade”


Há homens que lutam um dia. E são bons.
Há homens que lutam muitos dias. E são melhores.
Há os que lutam anos. E são excelentes.
Porém há os que lutam por toda vida.
Estes são os imprescindíveis...
Brecht

  







 
                   Uma das mais belas páginas da história do Estado, a Legalidade, resistência comandada pelo então governador Leonel Brizola de 25 de agosto a 7 de setembro de 1961 ao golpe de ministros militares contra a posse do gaúcho João Goulart na  Presidencia.   
                   O ex-governador Leonel Brizola, que administrou o Rio Grande do Sul entre 1959 e 1963,
                  Em 25 de agosto de 1961, Jânio Quadros havia renunciado ao cargo, enquanto João Goulart estava em visita à China. Os militares, que temiam ver no Brasil um governo de linha popular-esquerdista, impediram o vice-presidente de assumir o cargo como mandava a lei.
                Leonel Brizola, governador do Rio Grande do Sul, inicia então um movimento de resistência, pregando a legalidade, ou seja, a posse de João Goulart.
              A Campanha da Legalidade foi um episódio da história política brasileira que ocorreu após a renuncia de Jânio Quadros da Presidência do Brasil em 1961, em que diversos políticos e setores da sociedade defenderam a manutenção da ordem jurídica - que previa a posse de João Goulart - e outros setores da sociedade defendiam o rompimento na ordem jurídica, o impedimento da posse do vice-presidente Jango e a convocação de novas eleições.
            A Legalidade – Foi o maior movimento popular no Brasil desde a Revolução de 30. A partir dos pronunciamentos de Leonel Brizola pela Rádio Guaíba, de Porto Alegre, o país reagiu ao golpe articulado pelos militares para impedir a posse de João Goulart na Presidência da República, após a renúncia de Jânio Quadros, no dia 25 de agosto de 1961. Leonel Brizola, então com 39 anos e governador do Rio Grande do Sul, mobilizou a população, os militares legalistas e, mesmo sob a ameaça de bombardeio aéreo, enfrentou o golpismo. A data entrou no calendário nacional com a sanção do projeto do deputado Pompeo de Matos: 25 de agosto, o Dia da Legalidade.

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